
A CRIATIVIDADE
Albert Einstein
terça-feira, 29 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014
Dormir com os pais
Público – 27 julho 2014
Porque SIM
DANIEL SAMPAIO
Existe hoje alguma controvérsia
sobre se os filhos devem dormir na cama dos pais, pelo menos durante os
primeiros meses de vida. Podemos afirmar que existem vários tipos de
“parentalidade nocturna”: alguns progenitores são rigorosos em proibir uma
noite inteira na sua cama, outros transformam-na numa verdadeira “cama
familiar”, em que uma ou duas crianças se acomodam, às vezes com manifesta
falta de espaço, no leito conjugal.
Os meus pais eram muito coerentes
na sua educação. À hora de deitar, eu ia dormir sozinho, sem grandes protestos.
Embora não me recorde, como é óbvio, dos meus tempos de bebé, as estórias que
me contavam eram de uma ida precoce para a minha cama; e se acordava de noite,
a minha mãe ou a minha avó iam lá sossegar-me os medos, sem que tivessem de
perturbar o seu descanso por muito tempo.
Hoje nem todos pensam como os
meus familiares. Os pais trabalham muito, reivindicam para si mesmos uma noite
sem interrupções ou preferem não ter de se confrontar com choros e birras das
crianças. Defendem o seu direito ao descanso, por vezes numa posição de algum
narcisismo. A solução passa então por aceitar que os filhos os acompanhem
durante longos períodos ou mesmo toda a noite, de modo a que não haja qualquer
período de insónia.
Alguns pediatras e psicólogos
vieram em sua defesa. Alegam que a proximidade entre pais e filhos facilita a
intimidade recíproca, acalma as crianças e permite uma tranquilidade que
favorece o desenvolvimento físico e mental. Defendem que dormir junto aos pais
é a melhor forma de evitar a “síndrome da morte súbita”, a primeira causa de
mortalidade no primeiro ano de vida, e que corresponde à morte repentina e sem
explicação no primeiro ano do bebé. Segundo os defensores do co-sleeping
(dormir em conjunto) e da family-bed (cama familiar), os pais que estão mesmo
ali ao lado podem logo intervir e salvar o filho. A investigação provou, no
entanto, o contrário: a síndrome da morte súbita ocorre muitas vezes em bebés
que estão na cama dos pais, sobretudo quando os progenitores abusam de álcool e
drogas ou tomam medicamentos para dormir.
Os meus argumentos contra o
co-sleeping são outros. Considero que o desígnio fundamental da educação é o da
autonomia, esse percurso singular que leva cada um a ser capaz de gerir a sua
própria norma, ou seja, ter uma existência independente e confiante. Uma criança
pequena não pode viver sozinha, mas pode construir o seu caminho para ser capaz
de o fazer mais tarde. Assim, dormir sozinho faz parte desse percurso a
percorrer. Até aos seis meses, a criança deve dormir num berço junto à cama dos
pais, depois (no máximo com um ano) deverá ter o seu quarto e a sua cama,
sempre que as condições da casa o permitam.
A investigação abre caminho a
outras compreensões deste problema do co-sleeping. Diversos estudos demonstram
que as crianças que permanecem muito tempo na cama dos pais exacerbam
comportamentos sexuais precoces e exibem curiosidade excessiva sobre a
intimidade dos progenitores. Por outro lado, muitos pais tornam-se demasiado
permissivos (em muitos contextos), porque não são capazes de confrontar os
filhos com um “não” durante a noite, ou então acabam por mostrar sentimentos de
culpa, por darem demasiada importância às suas próprias necessidades de repouso
e bem-estar.
A regra deverá ser: afecto antes
de dormir, sossego depois, em camas separadas.
Daniel Sampaio
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Andamos
sempre a correr e não sabemos quando parar. No entanto, assim que nos sentamos
durante dois minutos, já não conseguimos aguentar o peso da cabeça e das
pálpebras. Este é um dos sinais (mais óbvios…) de que anda a dormir poucas
horas. Mas o Huffington Post, com a
ajuda de Rachel Grumman Bender, do site YouBeauty.com,
e Shelby Freedman Harris, directora
do departamento da Medicina do Sono do Centro Médico de Montefiore, Nova Iorque, decidiu fazer uma lista dos dez sinais que
mostram que está a dormir poucas horas.
1. Adormece
rapidamente: Muitos podem pensar que ‘cair para o lado’ rapidamente pode
significar que temos um ‘bom sono’. Errado: Se lhe acontece recorrentemente
adormecer cerca de 5 minutos após se deitar, provavelmente tem problemas de
sono, assegura a National Institute of
Neurologival Disorders and Stroke.
2. Anda mais
impulsivo: Anda a gastar mais dinheiro em coisas que antes considerava
supérfluas, por exemplo? A falta de sono pode estar por detrás destes
comportamentos. “O córtex pré-frontal é muito afectado pela privação de sono”,
explica Shelby Freedman Harris. “Esta
área está associada à capacidade de ajuizar, ao controlo dos impulsos, à
associação visual e à concentração. Dormir poucas horas faz com que não sejamos
capazes de tomar as melhores decisões, como, por exemplo, não pensar no que
comemos ou no que compramos”, explica a médica.
3. Apoiar-se
mais nos clichés: Se usa frases feitas em situações que não fazer sentido
(“Mais vale prevenir do que remediar” quando não há nada que depois tenha que
ser emendado, por exemplo), está na altura de fazer uma sesta. “O lobo frontal
está associado ao discurso, pensamento construtivo e criatividade, acabando por
ser afectado pela privação de sono”, explica Harris. “As pessoas que dormem pouco sentem dificuldade em manter
um discurso espontâneo, acabando por cair em ‘clichés’, discurso monocórdico e
frases feitas”, acrescenta.
4. Andar
esquecido: Se se está sempre a esquecer de tudo, desde o presente de anos do
seu pai à conta do gás do mês passado, é provável que ande com falta de
descanso. O sono ajuda a consolidar a memória e a processar as emoções. “Sem o
descanso necessário, é mais difícil memorizar as coisas”, diz a especialista.
5. Tem mais
fome do que é normal: Como dorme menos, é mais provável que ande agarrado a um
pacote de batatas fritas ou de bolachas. A privação de sono aumenta o apetite,
uma vez que existem duas hormonas que são afectadas por este problema: A leptina
– “a hormona que manda o nosso corpo parar de comer, dando-nos a sensação de
saciamento” – e a grelina – “a hormona que nos diz que temos fome e que
temos que comer”, explica Harris. A
falta de sono leva ao desequilíbrio das mesmas, deixando-nos sempre com
fome.
6. Leu esta
frase duas vezes: Não consegue reter aquilo que lê e até tem que se concentrar
mais e semicerrar os olhos para ver como deve ser. Todos estes problemas são
consequências da falta de sono, explica um estudo, feito em 2009, publicado no
jornal Sleep.
7. Anda
taciturno: Há quem tenha um ar mais descaído e com o olhar triste por natureza,
mas se a sua postura não costuma ser essa, o mais provável é que ande a dormir
pouco, uma vez que a falta de sono afecta o nosso sistema motor e capacidades
físicas.
8. Anda
sempre a discutir: Não tem paciência para ninguém, só lhe apetece gritar com
tudo e com todos, especialmente aqueles que lhe são mais próximos. Não há nada
que indique melhor que anda a dormir pouco do que a relação que mantém com o
seu parceiro e familiares.
9. Não pára
de divagar: Tal como referimos anteriormente, a falta de sono não nos deixa
concentrarmo-nos como deve ser. Assim sendo, se perceber que anda muitas vezes
a ‘dispersar’ enquanto guia ou trabalha, isso significa que tem que dormir
mais.
10. Não
aguenta o escuro: Basta entrar numa sala de cinema ou num espaço escuro que
adormece logo… Mesmo que sejam 11h00. Se não aguenta um quarto escuro, tem que
dormir mais.
http://www.sol.pt/noticia/109633
quinta-feira, 22 de maio de 2014
EXPO SONO - 3 e 4 de abril de 2014
No final do 2º período letivo, esteve patente, na biblioteca da Escola Básica D. Nuno Álvares Pereira , uma exposição de materiais produzidos, no âmbito do projeto Bem Dormir para Melhor Aprender, pelos alunos dos vários níveis de escolaridade do agrupamento.
Aqui fica um breve registo.
EXPO SONO
quarta-feira, 23 de abril de 2014
INÍCIO DO PROJETO "BEM DORMIR PARA MELHOR APRENDER"
Ainda não existia este blogue. O sono dava os seus primeiros passos nas mentes, no início de mais um ano letivo. Lembro-me bem desse dia!
PELO SONO É QUE VAMOS...
Para andar de dia com os olhos bem abertos, nada melhor do que conseguir fechá-los muito bem durante a noite.
O ciclo sono/vigília é o ciclo da própria vida. O sono é fundamental para a vida, é uma necessidade básica de todos os
seres humanos. Hábitos de sono regulares - ideia que serviu de base à elaboração deste magnífico cartaz da autoria do prof. Carlos Matos do nosso Agrupamento -, têm efeitos positivos para o corpo, a
mente, a memória, a atenção, a concentração, a aprendizagem e até ajuda a
emagrecer (com efeito, durante o sono é produzida a leptina, uma hormona que é
um inibidor natural do apetite).
Dormir bem revela-se sobretudo
importante para as crianças e os jovens, uma vez que se encontram numa fase de
desenvolvimento físico e intelectual. É durante o sono que o corpo produz a
hormona do crescimento. Dormir bem é fundamental não só para um crescimento
harmonioso, mas também para favorecer uma aprendizagem escolar de sucesso.
No início deste um ano
letivo, a Direção vai proporcionar aos pais e encarregados de educação
dos alunos que frequentam o nosso agrupamento, a possibilidade de adquirirem
informação sobre a importância do sono, a fim de poderem com maior conhecimento
de causa, alertar os seus educandos para os benefícios de um sono regular e
reparador e levá-los a adotar hábitos de sono mais saudáveis.
Assim a
Direção organizou a palestra “BEM
DORMIR PARA MELHOR APRENDER”,
dinamizada pela Dr.ª Teresa Paiva e Dr.ª Helena Rebelo Pinto que se realizará
no dia 19 de setembro, no Auditório da Escola Básica 2,3 D. Nuno
Álvares Pereira, pelas 20:00h.
Esta
sessão de informação sobre a importância do sono em idade escolar destina-se
aos pais e encarregados de educação dos alunos do Pré-escolar e do Ensino
Básico do Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria.
Um sono reparador é essencial! De facto, bem dormir permite melhor aprender.
domingo, 6 de abril de 2014
Perda de sono pode levar a danos cerebrais irreversíveis
Quem passa dias e noites a trabalhar talvez devesse mudar de emprego. Um estudo conduzido por cientistas da Universidade da Pensilvânia e publicado no Journal of Neuroscience mostrou que o hábito de ficar acordado por muito tempo pode levar à perda irreversível de neurónios cerebrais.
A área do cérebro afectada é o locus coeruleus, que ajuda na cognição e na resposta ao stresse. Como produz a substância noradrenalina, a região também influi no humor e na ansiedade.
Para a neurocientista Sigrid Veasey, uma das responsáveis pela pesquisa, a ideia de que é possível compensar as horas de sono perdidas com um longo período de descanso depois não passa de um mito. «Talvez o dano cerebral já tenha ocorrido», afirma.
A pesquisa mostra, pela primeira vez, que existem riscos para a saúde do hábito de ficar acordado por muito tempo. «Não se acreditava até agora que o cérebro pudesse sofrer danos irreversíveis por conta da falta de sono», disse a pesquisadora.
Para fazer o estudo, os cientistas analisaram ratos após períodos de sono normais. Depois, compararam os resultados obtidos com ratos que estavam em períodos de curta vigília e de vigília prolongada.
O grupo que costumava ficar acordado por mais tempo perdeu cerca de 25% dos neurónios do locus coeruleus. O problema não foi notado nos ratos que ficavam sem o sono por um curto período, mas naqueles que tinham como hábito permanecer por longos períodos acordados.
Agora os cientistas pretendem estudar trabalhadores que são expostos a rotinas nas quais não é possível manter um sono regular e frequente.
terça-feira, 25 de março de 2014
SONO PARA RIR OU DO MAU ESTAR QUE CAUSA O PRÉ SONO
Ricardo Araújo Pereira esclarece o que é o pré sono...
DORME NO QUARTO IDEAL?

Um jogo simples e divertido para descobrir os erros a evitar para dormir num quarto realmente propício a uma noite tranquila e a um sono de qualidade...
FAÇA O TESTE AQUI, clicando nos elementos que lhe pareçam não facilitarem um bom sono.
sexta-feira, 14 de março de 2014
Dia Mundial do SONO
"Respirar facilmente, dormir descansado, corpo saudável" é o lema do Dia Mundial do Sono, que se assinala hoje, no dia 14 de março de 2014, e promovido a nível global pela World Association of Sleep Medicine. Em Portugal, a Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono (APCMS) vai comemorar esta data promovendo, neste dia, um simpósio intitulado "Sono: porque não podemos viver sem ele".
Durma, pela sua saúde!!!!
A propósito do Dia Mundial do Sono, assinalado esta sexta-feira, uma seleção de fotografias da agência Reuters: Dormir nos sítios mais improváveis
http://sicnoticias.sapo.pt/
quinta-feira, 13 de março de 2014
A Tarde é Sua: A importância do sono na saúde das crianças (programa do dia 10 de março de 2014)
Veja aqui o programa televisivo (TVI) com as Dr.ªs Teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto
http://video.pt.msn.com/watch/video/a-tarde-e-sua-a-importancia-do-sono-na-saude-das-criancas/2950rr7u3
domingo, 16 de fevereiro de 2014
CONSELHOS PARA OS PAIS SOBRE O SONO DOS MAIS PEQUENINOS
Uma secção bem interessante na plataforma SAPO.PT, sobre o Sono dos mais pequeninos. Com uma série de conselhos claros para os pais. Pode ser consultada neste endereço: http://crescer.sapo.pt/bebe/sono.
Bons hábitos? Quanto mais cedo, melhor.
domingo, 26 de janeiro de 2014
ENTREVISTA CONCEDIDA PELA DR.ª TERESA REBELO PINTO
No intuito de partilhar alguma
informação com os pais e encarregados de educação da comunidade, os alunos e
todos quantos se interessam pelos assuntos relacionados com a educação e a
saúde e que não tiveram a oportunidade de estar presentes nesta palestra,
transcrevemos, de seguida, a entrevista concedida pela Dr.ª Teresa Rebelo Pinto, uma grande especialista nacional sobre a
temática do sono. Detentora de um Mestrado
integrado em Psicologia na área Educacional (ISPA-IU) e uma
Pós-graduação em Ciências do Sono (FML), a Dr.ª
Teresa Rebelo Pinto possui uma vasta experiência de avaliação psicológica e
psicoterapia com adultos e jovens, com problemas relacionados sobretudo com
ansiedade, depressão, stress e
distúrbios de sono, mantém também uma forte ligação ao meio científico, com
trabalhos publicados sobre saúde dos jovens, educação do sono e a importância do papel do psicólogo, e participa regularmente em reuniões
científicas internacionais.
Nesta entrevista, a Dr.ª Teresa Rebelo Pinto evoca
os benefícios do sono nos jovens: para
que leiam melhor, compreendam melhor e aumentem os seus níveis de literacia e
de sucesso escolar e a importância da ação concertada de todos os agentes
educativos, professores, pais e família, para que se alterem comportamentos e rotinas
desadequadas, e hábitos de sono prejudiciais ao bem-estar individual, ao
convívio social e à aprendizagem.
O sono é uma função de
sobrevivência, precisamos dele para nos mantermos despertos e para responder
aos desafios do dia a dia. Passamos melhor sem comer do que sem dormir, mas
infelizmente maltratamos muitas vezes o sono. As funções do sono são várias: a
regulação da temperatura corporal, recuperação de energia e desintoxicação
cerebral são as mais conhecidas. Mas é também durante o sono que crescemos e
desenvolvemos o cérebro. Todas as funções do sono são cumpridas exclusivamente
neste estado, o que nos diz que dormir é insubstituível.
_Há quem durma pouco, muito, quem se preocupe com o sono
e quem desvalorize as horas de sono. Quantas horas, em média, devemos dormir? O
que é dormir bem?
O número de horas que cada pessoa
deve dormir deve ser determinado individualmente, observando qual a duração de
sono que lhe permite sentir-se e funcionar bem no dia seguinte. Claro que há
linhas orientadoras, como por exemplo as crianças dormem mais que os adultos e
estes mais que os idosos. As médias apenas nos revelam que a maioria das
pessoas precisa de 7 a 8 horas de sono para se sentir bem. Mas pode haver quem
precise de 9 ou quem se sinta bem ao fim de 6 horas, e isso deve ser
respeitado. As medidas de qualidade do sono focam-se na forma como se dorme e
eventuais sintomas diurnos. Se acordamos bem-dispostos, sentimos que o sono é
reparador e andamos bem durante o dia, então dormimos bem. A perceção sobre o
sono interessa muito para a sua qualidade.
_ Os alunos portugueses dormem um número de horas adequadas, comparativamente com os estudantes de outros países?
Em Portugal temos muito maus hábitos de sono. As horas de
deitar são muito tardias desde pequenos, o que provoca grandes privações de
sono nos jovens portugueses. Investigações internacionais têm revelado que o
sono vai piorando pela adolescência fora e Portugal não escapa à regra: à
medida que crescem, os nossos alunos dormem cada vez menos, adotando padrões
progressivamente mais irregulares e aumentando os riscos da privação de sono.
Num estudo nacional, verificámos que 64.7% dos alunos entre o 7.º e o 12.º Ano
dormem menos de 8h por noite, nos dias de semana!
Para as crianças em idade escolar, o sono é fundamental para
garantir a aprendizagem, segurança, vida familiar e saúde equilibrada. O sono
constitui-se como um dos principais marcos de desenvolvimento das crianças.
As crianças que dormem bem são mais alegres, relacionam-se
mais facilmente com os outros, aprendem melhor, ficam menos vezes doentes e são
mais criativas. Além disso, têm menos risco de desenvolver a longo prazo
doenças crónicas graves, como diabetes, hipertensão, obesidade, depressão ou
insónia.
_ Por que é que se reveste de tão grande importância a colaboração das famílias com a escola, na promoção de bons hábitos de sono?
O sono é muito pessoal, mas é também um assunto familiar e
escolar, pois a sua importância diz respeito a todos e só com uma postura
abrangente se consegue trabalhar na Educação do Sono. A escola tem a
oportunidade ideal para gerar aprendizagens sobre este tema e o Projeto Sono Escolas incentiva a
criatividade, aliás também ela relacionada com o Sono. Por outro lado, os pais
ocupam um papel central na melhoria dos hábitos de sono dos nossos alunos, quer
pelo seu poder na organização da vida familiar, quer pela necessidade de se
constituírem eles próprios como exemplo a seguir.
_Que recomendações pode fazer aos pais, para criarem, em casa, um ambiente propício ao descanso, um ambiente que “chame o sono”?
_Que recomendações pode fazer aos pais, para criarem, em casa, um ambiente propício ao descanso, um ambiente que “chame o sono”?
Para incentivar a qualidade do sono, recomendo que sigam as pistas do Projeto Sono Escolas:
Durmam o suficiente.
Tenham horários de sono regulares (incluindo no fim-de-semana).
Durmam cada um no seu lugar.
Tenham um dia a dia equilibrado.
Criem rotinas de final de dia compatíveis com o sono.
Tenham uma alimentação cuidada e regular.
Procurem saber coisas sobre o sono (cientificas!).
Gostem de dormir.
Estejam atentos a eventuais perturbações do sono (e peçam ajuda a um
especialista).
Agradecemos a entrevista gentilmente concedida pela Dr.ª Teresa Rebelo Pinto na qual
esclareceu, de forma clara e objetiva, que dormir bem é essencial para uma vida
saudável e, também, para propiciar uma aprendizagem de qualidade por parte das
crianças e dos jovens em idade escolar.
A Equipa Responsável
REPORTAGEM DA RTP SOBRE LUSAS INSÓNIAS
De um elemento da nossa Equipa QNDES (Que Não Dorme em Serviço) chegou uma bem interessante partilha.Trata-se da reportagem transmitida pela RTP, intitulada "Quando o Sono não Chega".
“Quando o sono não chega” é uma grande reportagem sobre o comportamento negligente que a maioria dos portugueses tem em relação a uma das funções vitais – dormir.
Portugal é o país da Europa que menos dorme; metade dos portugueses não dorme o número de horas suficiente; as crianças vão para a cama a horas tardias e os adolescentes resistem a dormir, consecutivamente.
Nesta reportagem serão abordadas as causas e as consequências da privação de sono desde o momento do nascimento de um bebé, até à terceira idade. Os hábitos dos portugueses parecem ser incompatíveis com um sono saudável!
“Quando o sono não chega” é uma reportagem de Mafalda Gameiro, com imagem de Jaime Guilherme, edição de imagem de José Rui Rodrigues, pesquisa de Luísa Vaz e produção de Amélia Gomes Ferreira.
Reportagem pura e dura que retrata a dureza da realidade. Linha da Frente tem nesta nova temporada ambição de mostrar e contar mais histórias do mundo sem esquecer o seu foco português.
Um espaço de compromisso com o inconformismo, com a reportagem, com a notícia, com a verdade
http://www.rtp.pt/play/p195/e99820/linha-da-frente
Obrigado Cristina!
P'la Equipa Responsável,
Hugo
domingo, 12 de janeiro de 2014
OS PERIGOS PARA A SAÚDE DAS NOITES MAL DORMIDAS
VISAO.SAPO.PT
8:10 Sábado, 11 de Janeiro de 2014 |
Por diversão ou por dever, as noites em claro são comuns. Mas não dormir o suficiente afeta mais a saúde do que pode imaginar... Conheça os riscos que corre e teste a qualidade do seu sono
Os compromissos profissionais, o stress e os problemas pessoais são muitas vezes apontados como causas para a privação de sono. No entanto, embora os sinais de exaustão desapareçam depois de um sono reparador, algumas as sequelas ficam.
Conheça aqui os riscos que corre e analise a qualidade do seu sono através de um teste da Associação Portuguesa do Sono.
Uma noite sem dormir (o suficiente, pelo menos):
- Mais fome
A função digestiva e as necessidades alimentares alteram-se, aumentando a vontade de comer em grandes quantidades. Os alimentos processados (ricos em açúcares e gorduras saturadas) são os preferidos.
- Mais predisposto a ter um acidente
O cansaço é uma principais causas da sinistralidade rodoviária. Segundo a Associação Portuguesa do Sono (APS), 12% dos automobilistas portugueses já adormeceram ao volante.
- Menos sociável
A privação de sono também afeta o humor. O cansaço extremo leva ao aumento da irritabilidade, prejudicando as relações no emprego e em casa.
- Menos bonito
A importância do "sono de beleza" é real. Uma noite sem sono torna as pessoas menos atraentes. As conclusões são de um estudo do Instituto Médico Karolinka de Estocolmo, na Suécia.
- Sistema imunitário enfraquecido
Durante o sono, são produzidas proteínas que atuam no sistema imunitário. De acordo com a Universidade Carnegie Mellie, basta dormir menos de sete horas para que o risco de contrair gripe triplique.
- Perda de tecido cerebral
Um estudo publicado na revista SLEEP afirma que basta "fazer uma direta" para que o cérebro apresente sinais da perda de tecido.
- Concentração e memória afetadas
A exaustão afeta a concentração e a privação de sono impede a consolidação da memória. As conclusões são da Universidade de Harvard, que aponta a falta de descanso como principal causa para a dificuldade em reter informação.
- Diminuição do apetite sexual
A falta de energia, a sonolência e a apneia do sono são algumas das causas da diminuição da líbido em ambos os sexos.
Várias noites com descanso deficitário:
- Aumento do risco de se tornar obeso
Durante o sono, o organismo reduz a produção de grelina (hormona responsável pela vontade de comer) e aumenta a segregação de leptina, aumentando a sensação de saciedade. Para compensar este desequilíbrio, aumenta-se a ingestão de alimentos.
- Aumento do risco de contrair alguns tipos de cancro
Se dormir menos de seis horas por noite, o risco de contrair cancro colorretal, por exemplo, aumenta em 50 por cento. Também a predisposição para o cancro da mama é maior nas mulheres que têm um descanso deficitário.
- Risco de ter diabetes aumenta
Dormir pouco (ou demasiado) está ligado ao desenvolvimento de doenças crónicas como a diabetes tipo-2. As conclusões são de um estudo de 2013, elaborado pelo Center for Disease Control and Prevention de Atlanta, nos Estados Unidos da América.
- Aumento do risco de doenças cardíacas
Enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca, arterosclerose, arritmia cardíaca e hipertensão são alguns dos problemas apontados pela Harvard Health Publications e por um estudo da Faculdade de Medicina de Warwick, no Reino Unido.
- Contagem de esperma diminui
A falta de descanso continuada é uma das causas da infertilidade. Um estudo publicado revista americana de epidemiologia conclui que a concentração de esperma é 26 por cento inferior nos homens com distúrbios do sono.
- Saúde da pele prejudicada
Quando não dorme, a secreção de cortisol aumenta. Em excesso, a concentração de cortisol enfraquece o colagénio, diminuindo a elasticidade e o brilho natural da pele.
- Depressão
As insónias, associadas a outros distúrbios de sono, são um dos principais sintomas de depressão. A doença afeta cerca de 20 por cento dos portugueses.
VISAO.SAPO.PT
8:10 Sábado, 11 de Janeiro de 2014 |
Ler mais: http://visao.sapo.pt/
Etiquetas:
não dormir,
noites mal dormidas,
problemas saúde
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
FELIZ ANO NOVO CHEIO DE BOM SONO
Desejamos a todos os colaboradores, ensonados, dorminhocos, sem sono, apreciadores de sonecas e de sestas, noctívagos e diurnos trabalhadores, e todos aqueles que não dormem em serviço, um ano de 2014 que não lhes/nos tire o sono.
Fonte:www.clickgratis.com.br
Equipa Responsável pelo Projeto BEM DORMIR PARA MELHOR APRENDER
Etiquetas:
Feliz Ano Novo
Subscrever:
Mensagens (Atom)